
Proteínas vegetais e animais
Para satisfazer as nossas necessidades de proteínas, o ideal é ingerir a mesma quantidade deste nutriente de origem animal e vegetal.
As proteínas animais são fornecidas pela carne, pelo peixe, pelo leite e pelos ovos. O teor é o mesmo na carne e no peixe: cerca de 20 gramas por cada 100 gramas de alimento. Em geral, o peixe é melhor do que a carne, porque é menos gordo, na maioria das espécies. No entanto, alguns contêm mais de 10 por cento de lípidos e devem, por isso, ser postos de lado numa dieta de emagrecimento. E o caso das anchovas, do caviar, do arenque fumado, da moreia, da lampreia e da cavala, entre outros.
A escolha da carne deve guiar-se mais pela peça do corpo a que corresponde do que pelo animal em si. As aves de capoeira são excelentes, mas retire-lhes a pele. A caça é a carne mais pobre em gordura. O coelho tem cerca de 4 por cento de gordura, o pato, sem pele, 6 por cento e a perdiz apresenta cerca de 1 por cento.
A escolha da carne deve guiar-se mais pela peça do corpo a que corresponde do que pelo animal em si. As aves de capoeira são excelentes, mas retire-lhes a pele. A caça é a carne mais pobre em gordura. O coelho tem cerca de 4 por cento de gordura, o pato, sem pele, 6 por cento e a perdiz apresenta cerca de 1 por cento.
Infelizmente, quanto mais gordo é um presunto, mais se aprecia. Como terá compreendido, deve tentar excluir a charcutaria de qualquer dieta de emagrecimento. São os chamados alimentos dispensáveis. O que não é fácil, já que estes produtos fazem parte dos nossos hábitos alimentares: a sandes de presunto do almoço, o chouriço assado com os amigos, as salsichas para um cachorro ou uma refeição mais rápida, os paios e salpicões para piqueniques e excursões. Nenhum dos exemplos tem menos de 12 por cento de matéria gorda. Alguns patés chegam mesmo aos 70 por cento. Por esta razão, depois de a dieta terminar, os enchidos têm de ser comidos só nas ocasiões especiais.
O leite e os seus derivados estão aprovados, desde que destituídos de uma parte das gorduras. São ricos em proteínas, mas também e sobre tudo em cálcio. Estes alimentos constituem a principal fonte desta substância indispensável ao organismo. Na composição do leite, encontram-se igualmente a lactose (um açúcar), cuja acção favorece a assimilação dos minerais.
Quanto aos queijos, são tão úteis quanto saborosos. Mas tenha em conta o seu teor em gordura. Existe queijo de tipo flamengo que contém até 45 por cento de gorduras. O camembert tem menos, por volta de 20 por cento. Ogruyère e os queijos com bolor, como os azuis, o gorgonzola e roquefort, também são gordos. Os nacionais, como o de Serpa e o da Ilha, contam com 26 por cento de gordura. O da Serra amanteigado ostenta 27 por cento. Em termos de gordura, os queijos frescos são os que apresentam o teor mais baixo (cerca de 11 por cento); logo, estão mais indicados para quem pretenda fazer dieta.
Os fabricantes diversificaram, nos últimos anos, a produção de produtos lácteos. Ao queijo fresco tradicional juntaram-se o com polpa de fruta e o queijo para barrar. Multiplicaram-se as variedades de sobremesas lácteas, com ou sem açúcar, aromatizadas, enriquecidas, com zero porcento de matérias gordas, com frutos exóticos, do pomar ou silvestres, entre outros. Quanto à higiene, não compre queijo fresco a granel, pois pode estar sujeito a contaminações. As grávidas, as crianças, os idosos e as pessoas com o sistema imunitário enfraquecido devem ter cuidados redobrados.
Em resumo, é preciso saber escolher, porque as proteínas estão muitas vezes combinadas com as gorduras, como acontece na carne. Já vimos que estas são a principal causa da acumulação de tecidos adiposos.