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Edulcorantes

Edulcorantes

São substitutos do açúcar. O seu poder adoçante é entre 0,4 e 3000 vezes superior ao do açúcar, mas o valor calórico é extremamente reduzido ou mesmo nulo. São úteis para diabéticos ou durante uma dieta de emagrecimento, mas não devem ser consumidos, em substituição do açúcar, de forma sistemática. Vejamos os mais utilizados.

As sacarinas (E 954), veteranas do género, existem há pelo menos um século. Têm 300 a 500 vezes o poder adoçante da sacarose. A sua resistência ao calor permite que sejam utilizadas em cozinhados. Não possuem qualquer valor nutritivo. Os efeitos secundários incluem o desenvolvimento de tumores cancerosos (bexiga) e a inibição da digestão dos hidratos de carbono e das proteínas. Consideram-se assim duvidosas. Encontram-se como edulcorante de mesa e em vários alimentos como, por exemplo, refrigerantes, sobremesas e produtos de confeitaria e padaria fina.

O acessulfame K (E 950). Tem 150 a 200 vezes o poder adoçante da sacarose. Os estudos realizados até ao momento não revelam nenhum efeito nocivo para a saúde, mas têm sido feitos, maioritariamente, pela sociedade produtor deste edulcorante, o que pode gerar algumas dúvidas. Resiste bem ao calor e pode ser utilizado em cozinhados. Encontra-se como edulcorante de mesa e em vários alimentos como, por exemplo, cereais de pequeno-almoço ricos em fibra, refrigerantes, bebidas lácteas e sobremesas. Consuma-o com moderação.

Os ciclamatos (E 952) foram o edulcorante mais difundido nos anos 60 do século XX. Em 1969, as autoridades americanas (FDA) proíbem a sua utilização, depois de alguns estudos provarem que o produto tem efeitos cancerígenos. Conta com 30 a 50 vezes o poder adoçante da sacarose. Apesar de duvidoso, o seu uso ainda é permitido em Portugal, por exemplo, nos refrigerantes, nas bebidas lácteas e nas sobremesas. Trata-se de produtos a evitar, sobretudo pelas crianças e grávidas.

O aspartame (E 951) resulta da combinação de duas substâncias químicas: o ácido aspártico e a fenilalanina. Tem 200 vezes o poder adoçante da sacarose. De acordo com uma série de estudos, este produto não é perigoso para a generalidade das pessoas, mas as que sofrem de fenilcetonúria (uma deficiência no metabolismo da fenilalanina) não o podem usar. É por isso que a menção “Contém fenilalanina” é obrigatória por lei na rotulagem. Pode provocar reações alérgicas (urticária). Outras observações incluem dores de cabeça e perturbações de visão. O aspartame é autorizado nos refrigerantes e nas bebidas lácteas, nos produtos de confeitaria e pastelaria e como edulcorante de mesa. Não pode ser utilizado em cozinhados, pois altera-se em contacto com o calor. O seu consumo é aceitável.

USE, MAS NÃO ABUSE DOS EDULCORANTES

Por norma, não devem ser consumidos por crianças nem por grávidas. Mesmo num adulto saudável, existe um limite máximo diário a não ultrapassar, designado por dose diária admissível (DDA). Este valor é proporcional ao peso do consumidor. Com efeito, a DDA pode ser rapidamente atingida, sobretudo pelas crianças, cujo peso corporal é inferior. É aconselhável limitar o consumo de edulcorantes, principalmente, da sacarina, dos ciclamatos, do aspartame, e do sal de aspartame e acessulfame.

O sal de aspartame e acessulfame (E 962) resulta da combinação de aspartame e acessulfame K. Tem cerca de 350 vezes o poder adoçante da sacarose. Os efeitos secundários e outras observações incluem dores de cabeça e perturbações de visão, e possível reacção alérgica (urticaria) e a formação de substâncias nocivas em caso de aquecimento. É interdito a quem sofre de fenilcetonúria. Está autorizado, por exemplo, em refrigerantes, bebidas à base de leite, produtos de confeitaria e para barrar o pão. Considera-se aceitável, embora com risco de reações alérgicas em pessoas sensíveis.

A substituição do açúcar por um edulcorante pode ajudá-lo a dispensar calorias, o que é sempre interessante numa dieta. No entanto, alguns investigadores provaram que, a longo prazo, não há diferenças significativas de perda de peso entre pacientes que tomam edulcorantes e os que não tomam. Além disso, esta prática não ajuda a perder o hábito de ingerir açúcar.

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