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Porque falham as dietas?

Dietas para emagrecimento localizado

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O excesso calórico, praticado por muitas pessoas ao longo de vários anos, leva a que haja depósitos de gordura nas zonas onde habitualmente o organismo os armazena. Nas mulheres em fase pré-menopausa de constituição física ginoide, a gordura vai depositar-se, por ação dos estrogénios, nas coxas, região glútea e ancas (veja a ilustração). Nas mulheres na pós-menopausa ou com mau funcionamento ovárico (caso dos ovários poliquísticos) e nos homens, a gordura tende a depositar-se à volta da cintura e ainda ao nível intra-abdominal (veja a ilustração). Esta última, chamada andróide, é mais prejudicial à saúde e está associada a complicações vasculares e ao aumento de gordura no sangue. Também se relaciona com a insulinorresistência. Trata-se da resistência das células em aceitar a ação da insulina, não a metabolizando. A primeira consequência é o aumento da glicemia, ou seja, do nível de açúcar no sangue.

Portanto, a distribuição de gordura depende da constituição hormonal de cada um e segue o aproveitamento do excesso de calorias. Quando se passa a fazer um regime com restrição de calorias, sem o qual o emagrecimento não é possível, o organismo vai buscar às reservas energia para superar o défice. Relativamente aos depósitos de gordura, recorre primeiro aos mais fáceis de mobilizar, ou seja, aos da cintura e intra-abdominais, o que é positivo. Isto explica que perdas de peso relativamente pequenas se traduzam logo em melhores índices de saúde. Só depois, o organismo recorre à gordura mais estável nas mulheres em fase de pré-menopausa: ancas, coxas e região glútea. Ora, é exatamente esta que muitas senhoras querem ver desaparecer. Notam que a roupa fica larga na cintura, mas leva tempo a ganhar folgas nas ancas e nos glúteos. Não há escolha de alimentos que altere este percurso. Os alimentos são mais ou menos fornecedores de energia (calorias) e a sua soma diária determina se há excesso ou défice, logo, se vai haver acumulação ou recurso aos depósitos.

O exercício é fundamental para diminuir a insulinorresistência e a tal gordura intra-abdominal e distribuída à volta da cintura (constituição física andróide). A atividade física é útil para reforçar os músculos. Por exemplo, ao utilizar mais os das coxas e os abdominais, essas regiões ficam com um aspeto mais firme e agradável do ponto de vista estético Se as mulheres têm pernas grossas por uma circulação venosa (varizes) ou linfática deficiente, há que ter isso em consideração no tratamento. Em relação à primeira situação, devem consultar o médico e saber qual o procedimento medicamentoso ou cirúrgico apropriado. De qualquer maneira, é preciso seguir os cuidados gerais para o problema:

– caminhar muito;

– não permanecer várias horas em pé;

– manter os pés altos quando está sentada;

– não aplicar calor nas pernas;

– evitar expor-se demasiado ao sol;

– nada de banhos de imersão em água quente;

– roupa apertada nas coxas é desaconselhável, pois vai dificultar a circulação de retorno.

Quanto à deficiente circulação linfática, mais rara, experimente nagem linfática.

Se o abdómen está distendido por razões de mau funcionamento intestinal, tome medidas para o regularizar. Em relação à alimentação, pode ocorrer uma condição paradoxal: é possível que os alimentos com mais fibra e facilitadores do trânsito intestinal também causem gases e distendam o abdómen. Muitas vezes são ainda responsáveis por alguma irritação da mucosa do cólon, o que é incómodo. Assim, os alimentos ricos em fibra devem ser ingeridos de acordo com a sensibilidade individual.

Portanto, não há dietas dirigidas a esta ou àquela parte do corpo.

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