A organização da dieta
No sentido estrito, diz respeito à forma como se organiza e reparte a alimentação ao longo do dia, das semanas e dos meses em que durar o novo regime. É o tempo necessário para perder 5,10 ou 15 quilos, mas também para mudar os hábitos alimentares, ganhar o prazer do exercício saborear os novos pratos e apreciar a sua confecção.
Uma vez terminada a leitura deste guia, o próprio leitor pode conceber uma dieta personalizada. À semelhança da teoria económica, esta consiste num equilíbrio justo entre a oferta e a procura. Já conhece os principais elementos da equação. Por um lado, aprendeu a conhecer-se a si mesmo e, por outro, a entender as bases de uma dieta adequada. Acreditamos, no entanto, na importância de uma orientação, pelo menos nos primeiros tempos. Veja O empurrão, na página 129, e, se achar que é útil, recorra ao apoio de um nutricionista ou de um médico competente na matéria.
Primeira regra: adapte as novas exigências alimentares à sua actividade física, ao seu carácter e à sua vida profissional. Uma mulher com uma actividade física moderada consome cerca de 2000 quilocalorias por dia. Uma redução de 30 porcento do seu aporte energético leva-a, por conseguinte, a ingerir cerca de 1350 quilocalorias. Nunca se deve descer para níveis calóricos abaixo das 1200 quilocalorias, por dia, para as mulheres, e das 1500 quilocalorias, diárias, para os homens, sob pena de levar a um emagrecimento demasiado rápido, com riscos para a saúde. As mulheres de pouco alimento raramente consomem menos de 1800 quilocalorias, o que lhes permite descer, em caso de dieta, para as 1200. Em contrapartida, as mais vorazes, que andam à volta das 2200 quilocalorias, por dia, antes da dieta, descem para as 1500.